sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

5 METAS PARA CINESIOTERAPIA

 

Cinesioterapia: Metas para tratamento.


A meta ou finalidade de qualquer programa de exercícios terapêuticos (cinesioterapia) é a aquisição do movimento e função livre de sintomas.

Desenvolvimento do programa:
Para administrar efetivamente exercício terapêutico ao paciente, o fisioterapeuta precisa estar apto para fazer uma avaliação da função e conhecer a relação íntima entre a anatomia e a cinesiologia de cada parte corporal.
É necessário quantificar o grau de debilidade e saber o potencial de recuperação. Atentar ainda para possíveis complicações e ter noção das precauções e contraindicações.
A avaliação da postura, goniometria, testes de força manual e procedimentos de avaliação ortopédica ajudaram muito no processo para criar o melhor programa de exercícios terapêuticos para o seu paciente.
Para Karolina Kisner você deve ser capaz de analisar as necessidades do seu paciente, e então desenvolver, programar e avaliar o plano.

Meta da Cinesioterapia:
- Força
- Resistência à fadiga e preparo cardiovascular
- Mobilidade e flexibilidade
- Estabilidade
- Relaxamento
- Coordenação, equilíbrio e habilidades funcionais

1. FORÇA:
É a habilidade que o músculo tem de desenvolver tensão, tanto dinâmica como estaticamente.

 Fatores que influenciam a força do músculo normal:
- Área de secção transversa do músculo, quanto mais largo o diâmetro, maior a força.
- Um músculo produz maior tensão quando está levemente alongado no momento da contração
- Quanto maior o número de unidades motoras, maior a força produzida.
- Maior rendimento de força quando se contrai excentricamente (alongando-se contra resistência). Um pouco menos de força quando se contrai isometricamente (sustentando) e menor força quando se contrai concentricamente (encurtando-se contra a carga).

Mudanças no sistema neuromuscular que levam a aumento de força.
Hipertrofia: aumento da quantidade de proteína na fibra, aumento da capilaridade.
Recrutamento: Quanto maior o número de unidades motoras ativadas, maior a produção de força.
A força muscular pode aumentar sem a hipertrofia do músculo provavelmente pelo recrutamento.

 Força do tecido não contrátil
Na medida em que o músculo fica mais forte os demais componentes do sistema musculoesquelético também ficam mais fortes.

2. RESISTÊNCIA À FADIGA
A resistência à fadiga é necessária para o desempenho de tarefas motoras repetitivas na vida diária e manutenção de um nível estável de atividade funcional, como andar e subir escadas.

Tipo de resistência à fadiga:

- Resistência muscular à fadiga: habilidade de um músculo contrair-se repetidamente ou gerar tensão e sustentar a tensão em um período prolongado de tempo.
- Resistência geral (total) É a habilidade de um sujeito para atividades prolongadas. São os exercícios aeróbicos que permitem um sujeito possa andar e correr por um tempo prolongado.

ALTERAÇÕES NO SISTEMA MUSCULAR, CARDÍACO E RESPIRATÓRIO DEVIDO A RESISTÊNCIA À FADIGA
Algumas alterações imediatas:
* Aumento do fluxo sanguíneo no músculo devido à necessidade de oxigênio
* Aumento da frequência cardíaca
*Aumento da frequência respiratória
*Alterações adaptativas (longo prazo)
* Mudança muscular
* Mudança cardíaca e vascular

Princípios para exercícios de resistência a fadiga:
* O exercício é geralmente direcionado para grandes músculos, como na marcha, corrida, natação e ciclismo.
* O exercício é prolongado e desempenhado por 15 a 45 minutos ou mais.
* A frequência do exercício varia (dias alternados, cinco vezes por semanas etc.) mas respeitando o tempo adequando para descanso.

3. MOBILIDADE E FLEXIBILIDADE
Quando um indivíduo com o controle neuromuscular normal executa as atividades da vida diária, os tecidos moles e articulações alongam-se e/ou encurtam-se continuamente, e a mobilidade e flexibilidade são mantidas. Doenças podem acomenter essas estruturas e gerar retrações, inflamações que comprometem a mobilidade. Os exercícios de mobilização podem ser usados para restaurar o movimento.
* Mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles (músculos/ tecido conectivo/ pele)
* Mobilidade articular

Tipos de exercícios de mobilização:
- alongamento passivo
- inibição ativa
- exercícios de flexibilidade
- mobilização articular
Estudos sobre funcionamento intra-articular e alongamento ajudam na meta mobilidade e flexibilidade

4. ESTABILIDADE: 
Estabilidade é a coordenação do sistema neuromuscular fornecendo base para movimentos e atividades funcionais.
A estabilidade é geralmente necessária nas estruturas mais proximais, tronco, quadril e cintura escapular.
Uma boa estabilidade permite posicionar o corpo além de fazer força adequada, apresentando resistência à fadiga adequada a atividade e coordenação

Diretrizes para desenvolver estabilidade:
* Estabilização
* Treinamento das áreas proximais do corpo (tronco e cinturas)
* Exercício favorecendo a cadeia fechada
* Progredir com o controle de movimento em um único plano para depois avançar em movimentos diagonais
* Desenvolver resistência à fadiga nos músculos estabilizadores

5. RELAXAMENTO:
Esforço consciente para aliviar a tensão nos músculos. Por meio do exercício terapêutico o paciente pode aprender a controlar ou inibir tensões.

Bases terapêuticas para exercícios de relaxamento:
* Após contração ativa do músculo, ocorre relaxamento reflexo. Quanto mais forte a contração maior o relaxamento subsequente. Além disso, enquanto o músculo agonista está contraindo o antagonista está relaxado.
* Pensamento consciente tem sido objeto de estudo e indica melhora no relaxamento.

Orientações para promover relaxamento:
- Deitado em posição confortável
- Todas as partes do corpo apoiadas
- Exercício de respiração profunda

6. COORDENAÇÃO, EQUILÍBRIO E HABILIDADE FUNCIONAL
Coordenação, equilíbrio e habilidades funcionais são aspectos do controle motor inter-relacionados e complexos.
A coordenação é a habilidade para usar os músculos certos na hora certa e com sequenciamento e intensidade apropriados
O equilíbrio refere-se à habilidade para manter o centro de gravidade sobre a base de suporte, geralmente quando se está em pé. É um fenômeno dinâmico que envolve estabilidade e mobilidade
Exemplo: A marcha, pode-se dizer que "a marcha é uma sucessão de desequilíbrios"
Habilidades funcionais: refere-se a variedade de habilidades motoras para funcionar independente em todos os aspectos da vida.

Princípios gerais dos exercícios para coordenação, equilíbrio e habilidade
- repetição
- dos planos mais simples, passando por planos combinados até as diagonais
- enfatizar a estabilidade proximal
- atividades simuladas e ênfase em velocidade e cadência.


Fonte: Kisner, C.; Colby, L.A.; Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e técnicas 3a. ed,, 1998.  

sábado, 26 de setembro de 2020

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS PARA O TCC

 

Os livros, artigos e trabalhos consultados para elaboração do TCC podem ser mencionados de três maneiras:

1.   Referências - É a relação de todas as obras (livros, artigos e trabalhos) citadas no trabalho, mesmo que algumas delas já tenham sido citadas em forma de notas de rodapé. É a forma mais comum em monografias.

2.   Bibliografia - É a relação de todas as obras utilizadas pelo autor na construção do trabalho embora não tenham sido citadas explicitamente no corpo do texto

3.   Bibliografia Comentada - É quando cada livro citado aparece com um comentário do autor sobre seu conteúdo e importância. É mais utilizada para finalidades didáticas.



quinta-feira, 24 de setembro de 2020

ORIENTAÇÃO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - OBJETIVOS

 

       Ao elaborar o trabalho de conclusão de curso devemos escrever o objetivo da pesquisa. Geralmente o objetivo é escrito com os verbos no infinitivo impessoal (“analisar”, “descrever”, “comparar”). Os verbos definem o que se pretende alcançar com o trabalho. 

       No tópico sobre objetivos, pode-se ainda dividir em objetivo geral (o objetivo do trabalho como um todo) e específico (os objetivos que divididos contribuem para o entendimento geral do trabalho de conclusão de curso.


                                                           Fonte: Guia do trabalho científico, Celso Ferrarezi Junior

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

ORIENTAÇÃO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - CITAÇÕES

Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado, ou seja,  escrever literalmente as palavras do autor usando aspas.

Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado, ou seja, escrever com as suas palavras o que você leu no texto pesquisado.

Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.

Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.

Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.

Fonte: NBR 10520:2002 Citações em documentos 

5 METAS PARA CINESIOTERAPIA

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